sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Velhas Virgens e os Parlapatões

Os Velhas Virgens inovaram mais uma vez e na música Feijoada na Madruga (confira abaixo) mencionam os Parlapatões, o que é motivo de orgulho para todos nós.

O Cd Carnavelhas II - Do Love Story até a Avenida São João, projeto de marchinhas anárquicas do grupo, apresenta 15 canções com citações de espaços, bares e personalidades da cidade de São Paulo. As músicas ambientam crônicas do dia a dia paulista e descrevem situações curiosas da paulicéia desvairada.

Confira essa homenagem e o nosso muito obrigado ao amigo Paulão, líder dos Velhas Virgens e especial frequentador do Espaço Parlapatões.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Circo Roda segue para Jundiaí

Com ingressos esgotados para todas as apresentações em Rezende, no Rio de Janeiro, onde mais de 7 mil pessoas assistiram ao novo trabalho do Circo Roda nos dias 2 e 3 de agosto, chegou o momento do grupo fazer as malas e seguir para Jundiaí, interior de São Paulo, com o espetáculo DNA – Somos todos Muito Iguais, que tem roteiro e direção de Hugo Possolo. O espetáculo será apresentado nos 13 e 14 de agosto, totalizando quatro apresentações no teatro Teatro Polytheama, no Centro da Cidade.

Em um estilo único e eletrizante, o espetáculo uniu tecnologia de ponta com o melhor da arte circense. A partir da imagem de estruturas genéticas, foram criados equipamentos circenses inéditos, elementos visuais e cenográficos, além de efeitos especiais inovadores.

Mais de 70 mil pessoas já assistiram a montagem que passou com enorme sucesso por Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Rezende (RJ), Limeira (SP), Mogi Guaçu (SP), Mogi Mirim (SP), São João da Boa Vista (SP), Ponta Grossa (PR), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).

Agende-se e não perca!


LinkDNA – Somos Todos Muito Iguais
13/08 – Sábado, às 16h e 21h
14/08 – Domingo, às 15h e 19h.
Ingressos: R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira)

Local: Teatro Polytheama - Rua Br de Jundiaí, 160 – Centro.
Mais informações aqui.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Fotos divertidas: segunda edição

Devido a pedidos, revelamos novamente as fotos mais divertidas que aconteceram no bar do Espaço Parlapatões e que não foram publicadas. Se você não viu a primeira postagem, clique aqui.

Agende-se e venha se divertir com a gente!


A Marcinha revela aqui o seu baú de fotos divertidas e se esconde no balcão do bar do Espaço Parlapatões.


Wilton tenta se livrar do beijo do Ceccato.


Mario Mathias em Procurando Nemo.


Ralph Maizza pega emprestado o cabelo de Thais Piza e faz pose de roqueiro.


Glauco Paone com a flor na boca faz pose de cantor de tango.


Paulão, da banda Velhas Virgens, demonstra seu carinho para Fabio Brum.


Encontro do Batman com a Mulher Gato.


Vinicius de Oliveira em “Esse Bar Agora é Meu”.


A roqueira Pitty não resiste a pizza da 1900.


Sendi, Daishi e Caio divididos entre o amor e o ódio.


O caricaturista Toni D'Agostinho brinca de fazer careta.


Anne Ramos perdeu no jogo do stop e teve que fazer orelhas de burro, mas ficou mais para coelhinha...

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Últimas apresentações de Absinto


Esta é a última semana para você curtir o espetáculo Absinto, de Luciana Carnieli, em cartaz no Espaço Parlapatões. As apresentações ocorrem na quinta e sexta, às 21h. Com direção de Cássio Scapin, o elenco é formado por Bruno Perillo e pela própria Luciana, autora da peça, que em entrevista para o Parlapablog falou como é atuar em seu próprio texto (confira aqui).

A peça conta a história do encontro amoroso inusitado entre um zelador e uma atriz. Uma união improvável que, devido às circunstâncias de suas vidas, não é possível de ser concretizada. Nessa atmosfera cênica, entram trechos inspirados livremente ou pequenas falas dos personagens de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams.

Assim como a personagem Blanche Du Bois prefere viver num mundo irreal, não se sabe até que ponto o zelador e a atriz vivem uma relação que também pode ser chamada de ilusória para terem o alimento necessário para prosseguir em suas vidas frágeis e ansiosas por amor.

Para acompanhar a trajetória desse improvável amor, não perca as duas últimas apresentações da montagem.


Absinto (últimas apresentações)
Quinta e sexta, às 21h.
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Motivos para a nossa reflexão

No dia 13 de julho, Gilberto Dimenstein publicou, na Folha de São Paulo, um artigo falando sobre o Baixo Augusta e a Praça Roosevelt. Ele coloca o grupo Parlapatões e Os Satyros como “grupos teatrais de vanguarda e que se vinculam à revitalização da paisagem urbana”.

E hoje, dia 1 de agosto, a jornalista Gabriela Mellão escreveu sobre a Coleção Primeiras Obras, que será lançada em novembro, dentro das Satyrianas, e que terá textos de Hugo Possolo na coleção.

Veja abaixo os textos na íntegra.

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AUGUSTA: A RUA DO FUTURO

Não conheço em nenhum lugar do mundo uma única região que reúna em tão pouco espaço tantas tribos diferentes como Baixo Augusta. É a face do que pode ser uma cidade contemporânea, baseada na diversidade e na criatividade. Estou convencido que ali, nessa mistura caótica, está se fazendo o melhor cartão postal de São Paulo. Daí a importância simbólica de dois fatos.

A comunidade tanto lutou que conseguiu extrair da prefeitura a promessa que de um terreno com reserva de mata atlântica virasse parque --ali onde já foi o colégio Equipe (o DNA do ambiente do Baixo Augusta). O próprio prefeito Gilberto Kassab me disse que, apesar dos projetos imobiliários privados, vai ceder ao movimento pelo parque.

No local onde era um inferninho (Kilt), o poder público se comprometeu em ter uma praça, que será a entrada do teatro Cultura Artística, em fase de recuperação depois de destruído pelo fogo. A ideia é que a praça tenha espetáculos abertos e gratuitos de música erudita, conectada à praça Roosevelt, que conta com a proximidade com os grupos teatrais de vanguarda e que se vinculam à revitalização da paisagem urbana como Os Satyros e Parlapatões.

Aposto que, com as obras concluídas, ali será a grande praça da cultura do Brasil, mostrando o que existe de novo, como se fosse uma casa de espetáculo sem muros.

Parecem coisas pequenas. Mas nada mais contemporâneo do que a revolução do local. Nada mais contemporâneo do que usar a arte para criar ambientes democráticos e criativos no espaço público.

É a visão de que o bom da cidade, apesar de seu estresse, é o aprendizado pela convivência.

Gilberto Dimenstein, Folha de S.Paulo, 13/07/2011

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Editora lança peças de teatro inéditas em livro

Coleção idealizada por casa recém-criada registra nova dramaturgia do país

Autores como Mário Bortolotto, Roberto Alvim, Hugo Possolo e Rafael Primot ganham espaço em livrarias

GABRIELA MELLÃO
DE SÃO PAULO

A publicação de “O Livro dos Monstros Guardados”, de Rafael Primot, marca o lançamento de uma editora voltada para o universo artístico, a Terceira Margem Artes.
O texto, que permanecia inédito em livros, ganhou adaptação teatral que rendeu a seu criador o Prêmio Shell de melhor autor de 2009. É publicado agora na íntegra, com seus 11 monólogos originais -Zé Henrique de Paula, diretor da montagem, havia encenado só cinco deles.
A primeira preocupação do idealizador da editora, o ex-crítico de teatro da Folha Sérgio Salvia Coelho, é apresentar autores inéditos em livros.
Para Coelho, a demanda é vasta. “Existem muitos dramaturgos que acabam sobrando ao passar pelos filtros de grandes editoras”, diz.
Ele prevê uma tiragem de 500 exemplares por edição, além do lançamento dos livros em versão digital, no site da editora (terceiramargemartes.com.br).
“O ideal seria que todo ator encenado tivesse seu livro no saguão do teatro para vender”, fala ele, que também tem planos de publicar roteiros cinematográficos e estudos artísticos.

PRIMEIRAS OBRAS
Considerado padrinho de grande parte dos novos dramaturgos paulistas, o ator e fundador do grupo Os Satyros Ivam Cabral prepara para novembro, no evento Satyrianas, o lançamento da segunda edição da coleção Primeiras Obras.
Composta por nove livros individuais e um coletivo, a publicação documenta a produção de autores que são velhos conhecidos da praça Roosevelt, mas permanecem inéditos fora dos palcos, como Francisco Carlos, Lucas Arantes e Ruy Filho.
Roberto Alvim, Rodolfo García Vázquez, Hugo Possolo e Mário Bortolotto são alguns dos dramaturgos e diretores contemplados na edição. Eles têm sólida trajetória nos palcos, mas são raridade nas livrarias do país.

O LIVRO DOS MONSTROS GUARDADOS
AUTOR Rafael Primot
EDITORA Terceira Margem Artes
QUANTO R$ 30 (80 págs.)