quinta-feira, 16 de abril de 2009

Baú
Como o perfil publicado na lateral do Parlapablog é bem resumido, resolvemos inserir aqui um pouco mais de nossa história. Ótimo, pois, de tempos em tempos, podemos atualizar as informações. Essa sessão também, em breve, passará a publicar histórias, fatos e curiosidades de nossa trajetória.


Perfil dos Parlapatões

Somos um grupo teatral que surgiu em 1991. Nossa pesquisa é pautada no humor, na comédia, utilizando técnicas circenses e de teatro de rua. Nesses dezoito anos, já produzimos 37 espetáculos, além de realizar uma série de apresentações em eventos; realização de cursos, oficinas, workshops, palestras; organizando festivais, mostras e encontros de teatro e circo.

No Brasil, participamos dos principais festivais de teatro e circo, por várias vezes: FIAC - Festival Internacional de Teatro, em São Paulo; Festival de Teatro de Curitiba; FILO - Festival Internacional de Teatro de Londrina; Festival Internacional de Teatro e Festival Mundial de Circo, em Belo Horizonte; Festival Internacional de São José do Rio Preto e Porto Alegre em Cena.

Fora do Brasil, nos apresentamos no Festival de Edimburgo, na Escócia; Festival de Almada, em Portugal e nos Festivais de Almagro e Cádiz, na Espanha.

Nossos sucessos mais antigos são: Nada de Novo, de 1991 e até hoje em nosso repertório; PPP@WllmShkspr.br, com mais de 450 apresentações; Sardanapalo, que já teve duas montagens, fez várias turnês e longas temporadas, em São Paulo e no Rio de Janeiro; Zèrói, Prêmio Estímulo, 94; U Fabuliô, também em repertório, foi representante oficial do Brasil na Expo 98, em Lisboa; Não Escrevi Isto, Prêmio Shell (cenografia) e Prêmio Estímulo 98 e Pantagruel, Prêmio Estímulo em 2001.

Nossas montagens mais recentes são As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro, que estreou em 2003 no FTC (Curitiba); o infantil O Bricabraque, solo do ator Raul Barreto estreado em 2004; e Prego na Testa, texto de Eric Bogosian adaptado e dirigido por Aimar Labaki com o ator Hugo Possolo. Este espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell 2005 na categoria de melhor ator.

No dia 11 de setembro de 2006, inauguramos o Espaço Parlapatões, localizado na Praça Franklin Roosevelt, na Consolação, região central de São Paulo. O espaço conta com uma sala de espetáculos com 98 lugares, além de um Café, que também abriga um pequeno palco. O lugar, como toda a praça e seus diversos teatros, tornou-se um ponto de encontro de artistas de teatro, de cinema, história em quadrinhos, dança etc.

No Espaço Parlapatões, em 2007, estreamos o espetáculo infantil Parlapatões Clássicos do Circo, com texto e direção de Hugo Possolo e também O Pior de São Paulo, criação do bufão italiano Leo Bassi, com roteiros de Hugo Possolo e Mário Viana, um passeio turístico que passa por vários pontos da cidade com uma visão humorada e crítica.

Foi em 2008 que criamos e ensaiamos um o espetáculo totalmente concebido no novo Espaço: A Vaca de Nariz Sutil, adaptação de Hugo Possolo da obra do romancista Campos de Carvalho.
No Espaço Parlapatões também realizamos e sediamos, desde sua abertura, uma série de eventos, alguns com várias edições, como: Festival de Cenas Cômicas; Mostra de Solos; o encontro de palhaços Palhaçada Geral; Festival de Peças de UM MINUTO; Festival de Poesia Falada; o encontro nacional de Teatro Cabeça, Tronco e Membros e o ciclo de dramaturgia O Avesso da Comédia/A Comédia do Avesso, que resultou em livro com o mesmo nome.

Em 2001 lançamos em parceria com o Sesc São Paulo, o livro Riso em Cena, do jornalista Valmir Santos, que conta nossos primeiros dez anos de trajetória.

O circo é muito presente em nossa trajetória. Em 98, gravamos o CD Circo dos Parlapatões, indicado ao Prêmio Sharp de melhor CD para crianças. Neste mesmo ano recebemos o Grande Prêmio da Crítica APCA, pelo evento Vamos Comer O Piolim.

Em parceria com a Pia Fraus, conquistamos nossa lona com 720 lugares, o Circo Roda Brasil. Com patrocínio da CCR – Cultura nas Estradas, já realizamos dois grandes espetáculos: Stapafúrdyo, em 2006 e 2007; e Oceano, que estreou em 2008.

Hoje, o Espaço Parlapatões e o Circo Roda Brasil possibilitam que possamos montar e circular nossos espetáculos, aprofundar nossa pesquisa artística, dar continuidade ao nosso repertório, trocar idéias com outros grupos e, principalmente, estabelecer um contato cada vez mais direto com o público.

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