sexta-feira, 27 de novembro de 2009


O pequeno ladrão de cena

Faz tempo que Hélio Pottes se tornou figura carimbada dos Parlapatões. Presente em muitos espetáculos da companhia, o ator conta como é sua experiência com o grupo e como foi o começo. Hélio também fala do espetáculo O Papa e a Bruxa, no qual atua com três personagens diferentes.

Aliás, O Papa e a Bruxa está no fim da temporada. Fica em cartaz somente até o dia 13 de dezembro. Não deixe para a última hora!

Parlapatões: Quando começou a participar dos Parlapatões?
Hélio: Meu primeiro trabalho com o grupo foi em junho de 2004, com o espetáculo Os Reis do Riso, parceria da Banda Sinfônica do Estado com os Parlapatões, no Teatro Sérgio Cardoso. Nesta época eu estava em contato com um grupo de anões, entre eles o Ronaldo Malachias. Um dia, me perguntou se gostaria de trabalhar como ator em uma peça de teatro. E me convidou para fazer um teste com os Parlapatões. O Ronaldo estava atrapalhado e não podia fazer este espetáculo. No dia marcado, fui à reunião, com o Hugo, Raul, Claudinei e Henrique, aí as minhas pernas tremeram.

Parlapatões: Já tinha trabalhado com teatro antes?
Hélio: Nunca havia trabalhado em teatro, sou publicitário, na área de criação. Por isso, foi mais um desafio e estou adorando. Com esses anos de trabalho, tirei meu DRT, como palhaço.

Parlapatões: Você já participou de muitos espetáculos e eventos junto com os Parlapatões. Comparando todos, o que difere O Papa e a Bruxa?
Hélio: Quando o Hugo convidou para este trabalho, dei pulos de alegria, não muito altos, porque as pernas são curtas. Nas leituras e nos ensaios, fui vendo que a peça é maravilhosa e com uma responsabilidade muito grande, pois tenho quatro personagens: o Padre, o Anjo, o Drogado Cú-a-Jato e o Frade, que é provador de veneno e com textos.

Parlapatões: No grupo, você tem fama de roubar as cenas. Como vê isso?
Hélio: Eu não acredito muito nisso, sempre falo que a equipe é muito boa. Tenho muita sorte em trabalhar com grandes atores, me sinto mais motivado a aprender e observar essa grande escola.


No centro, Hélio Pottes em cena de O Papa e a Bruxa.

4 comentários:

Anônimo disse...

o helião é o cara!!!!!
sou fã total do trabalho dele. além disso é meu companheiro de quarto oficial em todas as trips parlapatônicas!!!

viva o helião!!!!!!!!!


abraço
napão

Rabugentos Cia Teatral disse...

O Hélio já tem fã clube aqui em Sertãozinho. Simpatia total, bom humor... e ladrão de cena, sim!
Abraços

Beto

fabek disse...

Ladrão de cena? Nada! A cena já é dele, a gente é que se engana!

Viva o astro rei!

Abraços do Fabek.

Anônimo disse...

O Hélio é um querido...Sempre de bom humor, ele é simples e pessoa imprescindível em nosas vidas!
Adoooooooooooooro!!! Só aprendo com esse ladrão de cenas!

Fernanda Cunha.