Desenhos e rabiscos de Werner Schulz
Se listarmos os espetáculos dos Parlapatões que contaram com trabalho visual do artista gráfico, escultor e pintor Werner Schulz, não caberia neste post. Em O Papa e a Bruxa, Werner dá mais um passo e cuida também do cenário do espetáculo. Conversamos com ele sobre esta nova empreitada.
Parlapatões – Há quanto tempo você trabalha com o grupo?
Werner – O primeiro trabalho foi no Sardanapalo, ainda no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), em 2000.
Parlapatões – Cada espetáculo tem um tema diferente, mas o grupo é o mesmo, essas duas coisas entram em conflito ou colaboram com o trabalho criativo?
Werner – Pensando os trabalhos agora, acredito que isso ajudou. Já é mais natural. No momento em que foram propostos, cada um deles foi um desafio. Mas com o tempo, passei a entender mais o grupo e também acabamos construímos uma linguagem que me ajuda. Ainda que, por exemplo, em um trabalho como o Bolinha e Bolão as referências fossem os desenhos em quadrinhos, uma idéia ousada e totalmente diferente dos primeiros esboços do Clássicos do Circo. Acredito que em cada trabalho se cria um novo grupo.
Werner – Pensando os trabalhos agora, acredito que isso ajudou. Já é mais natural. No momento em que foram propostos, cada um deles foi um desafio. Mas com o tempo, passei a entender mais o grupo e também acabamos construímos uma linguagem que me ajuda. Ainda que, por exemplo, em um trabalho como o Bolinha e Bolão as referências fossem os desenhos em quadrinhos, uma idéia ousada e totalmente diferente dos primeiros esboços do Clássicos do Circo. Acredito que em cada trabalho se cria um novo grupo.
Parlapatões – Como foi criar o cenário de O Papa e a Bruxa? Foi sua primeira experiência, não?
Werenr – Foi uma aula. Já tinha criado outros cenários para espetáculos de estudantes e grupos universitários. Como nestes casos a grana era curta, o cenário também tinha de ser simples, que coubesse em um fusca. O cenário de O Papa e a Bruxa é muito mais elaborado, uma pessoa sozinha não consegue montar, precisa de uma equipe. Uma coisa é pensar o cenário 2D, no papel, outra é passar a informação visual no 3D, de pé. E essa transição foi difícil, pois trabalho mais com imagens. Também penei pra encontrar as soluções técnicas para o cenário, nessas horas a equipe (Reynaldo Thomaz, Armando Júnior e Hugo Possolo) me ajudou muito dando as repostas. Aliás, tenho que agradecer a paciência deles, mas, sabendo que esse era meu primeiro cenário, eles também assumiram a aventura junto comigo. Sempre quis trabalhar com cenografia e gostei muito da experiência, repetiria a dose.
Werenr – Foi uma aula. Já tinha criado outros cenários para espetáculos de estudantes e grupos universitários. Como nestes casos a grana era curta, o cenário também tinha de ser simples, que coubesse em um fusca. O cenário de O Papa e a Bruxa é muito mais elaborado, uma pessoa sozinha não consegue montar, precisa de uma equipe. Uma coisa é pensar o cenário 2D, no papel, outra é passar a informação visual no 3D, de pé. E essa transição foi difícil, pois trabalho mais com imagens. Também penei pra encontrar as soluções técnicas para o cenário, nessas horas a equipe (Reynaldo Thomaz, Armando Júnior e Hugo Possolo) me ajudou muito dando as repostas. Aliás, tenho que agradecer a paciência deles, mas, sabendo que esse era meu primeiro cenário, eles também assumiram a aventura junto comigo. Sempre quis trabalhar com cenografia e gostei muito da experiência, repetiria a dose.
Esboços para o cenário de O Papa e a Bruxa
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